Para meu chará
Alexandre Goulart Soares,
(Rio de Janeiro 2-01-66
Leuven 30-04-08)
Después de varios meses que he abandonado al blogg, vuelvo solo para dar un pequeño homenaje a mi ahora difunto amigo Alexandre Goulart Soares.
¿Quién si no Hernández nos puede decir tan simple y tan hondamente la ausencia del amigo?. Con él repito "Se me ha muerto como del rayo "meu chará", con quien tanto quería".
Desde los ahora fantasmales recovecos del Wink, desde las calles empedradas que no verán al chiquillo grande volar con su capa-bandera de Brasil. Desde Pangea toda y en cada volada acrobática de su ping-pong y desde cada fuerte saque tenístico. Pero sobre todo desde el baile desenfrenado y exhibicionista, desde la coquetería para con todas las muchachas hermosas.
Con música de fondo de los Tribalistas, con el mismo Alex en la guitarra, dejo con ustedes un poema que todos lo sentimos en su despedida.
CANTO DOS EMIGRANTES
Com seus pássaros
ou a lembrança de seus pássaros,
com seus filhos
ou a lembrança de seus filhos,
com seu povo
ou a lembrança de seu povo,
todos emigram.
De uma quadra a outra
do tempo,
de uma praia a outra
do Atlântico,
de uma sierra a outra
das cordilheiras,
todos emigram.
Para o corpo de Berenice
ou o coraçao de Wall Street,
para o último templo
ou a primera dose de tóxico,
para dentro de si
ou para todos, para sempre
todos emigram.
José ALBERTO Tavares DA CUNHA MELO
fotos: albumes de Alex Soares y Pedro Montes
3 comments:
Alexis:
Estava procurando alguns dados burocráticos sobre o Alexandre quando vi seu blog. Fiquei bastante emocionada ao ver as fotos, mostrando como ele era e como o conheci: feliz e brincalhão. Eu e meu marido fomos amigos dele quando ainda morava no Brasil. Agora ficou a saudade...
Abraços, Débora
Elizabeth ( mãe do Alexandre ):
Agradeço o carinho da sua homenagem. A emoção e a saudade é enorme. Alexandre viveu intensamente e fez dos seus amigos , sua família. Isso literalmente se confirma.
"O amor não acorrenta, liberta"
Mais uma vez, obrigada.
Um abraço , Elizabeth
Oi Dna Beth.
Acabo de saber que Alexandre morreu! Ele estudou comigo no Mackenzie no fim da década de 70. Viajamos muito juntos para Cabo Frio/RJ. Claro que a senhora deve se lembrar de mim.
O que houve com Alexandre? Tão jovem....
Quando puder responder, qualquer dia desses, faça isso. Gostava muito dele.
Saudade.
Sergio Carvalho
São Paulo, Brasil
12/03/2018
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